Todos os problemas começam na educação financeira, ou melhor, na falta dela. A falta de patrimônio e de uma reserva financeira nem sempre estão ligadas à falta de renda, muitas vezes, eles acontecem pela falta de planejamento e geram problemas que ultrapassam a esfera monetária, podendo afetar a saúde e até mesmo a estrutura familiar.
E quais são eles? Vamos ver 5 aqui:
- Falência
- Insegurança
- Baixa autoestima
- Depressão
- Divórcio
Aqui vemos apenas alguns dos inúmeros problemas que a falta de patrimônio pode trazer, pois, apesar da tão conhecida frase dinheiro não traz felicidade realmente ser verdadeira, devemos saber que ele traz condições para provermos não só as necessidades diárias, mas também aquilo que nos traz felicidade.
A importância de ter uma reserva financeira:
Primeiramente vamos definir o que é uma reserva financeira: é o valor separado apenas para casos de emergência. Como no caso de uma doença, onde você terá uma despesa necessária e inesperada, ou caso você perca o emprego, esse é o montante que irá te ajudar quando sua vida sair dos trilhos.
A importância de separar uma quantia mensalmente para montar sua reserva de emergência é nítida, pois, infelizmente, não podemos controlar o rumo das nossas vidas e, fatos ruins e inesperados sempre podem acontecer.
Portanto, nesses momentos você deve estar preparado para conseguir lidar com eles sem se endividar, adquirindo empréstimos com juros altíssimos, e para manter seu padrão de vida e de consumo.
Como fazer um planejamento para ter uma reserva financeira?
Pode parecer difícil organizar essa reserva de emergência, no entanto, veremos que não é. Aqui temos alguns tópicos para você se organizar:
Quite suas dívidas: não adianta pensar em guardar dinheiro se você ainda possui dívidas, ou se continua as criando. Primeiramente livre-se das parcelas do cartão de crédito e de todas as outras que não são essenciais.
Estude a segurança da sua renda: para saber o quanto você precisar guardar na sua reserva de emergência, é preciso saber o quão variável é a sua fonte de renda. Quanto mais segura, menos você precisa acumular.
Por exemplo: se você trabalha como freelancer, deve reservar em torno de 1 ano de salário, agora, se você possui um cargo público, como concursado, pode guardar em torno de 4 meses de salário.
Veja seus gastos: só é possível saber o quanto você consegue destinar mensalmente para sua reserva de emergência se você souber como gasta sua renda. Portanto, crie uma planilha e organize sua economia, procurando sempre investir menos em bens inúteis e mais na sua reserva financeira.
Descubra o melhor lugar para guardar sua reserva: por fim, mas não menos importante, você deve avaliar onde sua reserva irá render melhor, sempre lembrando de não a colocar em renda variável.
Agora que você já definiu os pontos acima será fácil destinar uma quantia mensal para sua
reserva. Além disso, essa organização tornará você uma pessoa mais consciente sobre quais gastos são realmente necessários e quais são supérfluos.
Ter patrimônios vale a pena?
Quando se pensa em dinheiro logo pensamos em investimentos e, os patrimônios são um ponto crucial desse mercado, principalmente para quem está iniciando a acumular renda. Mas será que o mercado imobiliário ainda é um bom negócio?
Aqui temos como vantagem:
Uma maior segurança no futuro pelo acúmulo de patrimônio: esse com certeza é um
investimento que traz uma garantia mais sólida. É algo que pode ser deixado para seus filhos e, são bens que você e sua família podem utilizar caso algum imprevisto aconteça, como uma perda significativa de renda.
A diversidade imobiliária: se engana quem pensa que investir em patrimônios quer dizer só comprar casas e apartamentos. O mercado imobiliário apresenta um leque de opções, como: galpões, salas comerciais, kitnets, terrenos.
E não podemos deixar as desvantagens de lado:
Gasto para investimento inicial na compra do imóvel: o gasto inicial para adquirir um patrimônio é, com certeza, muito mais expressivo do que o para comprar uma ação por exemplo. Portanto, deve-se avaliar se a liquidez desse investimento irá compensar, no futuro, o gasto inicial.
Possibilidade de desvalorização: infelizmente não há como garantir que o patrimônio irá valorizar, portanto, assim como as ações, esse é um investimento variável.
Burocracia para adquirir o imóvel: toda a documentação inicial e os gastos extras, como com o Imposto sobre Transmissão de Bens podem interferir e dificultar na aquisição do imóvel.
Então, analise todos os custos que envolvem o bem, não apenas o valor pago para a compra.
Portanto, não há uma resposta certa quando tratamos de investimento em patrimônios.
Você deve analisar sua situação financeira, pesar os prós e contras, e assim definir o que é melhor para você.
Quais os principais motivos para uma pessoa se endividar?
A principal causa de endividamento é a falta de planejamento. Pensamos que quanto mais ganhamos mais podemos gastar e, assim, com compras parceladas e com as facilidades que os cartões de crédito oferecem, as dívidas vão surgindo.
A falta de preocupação em criar uma reserva de emergência e de investir para longo prazo também podem ajudar no endividamento, pois são em momentos inesperados, com gastos necessários e inusitados, como um problema de saúde, ou com a perda do salário, é que as dívidas mais surgem.
Além disso, gastar toda sua renda no momento de crise que o país está passando, onde grande parte dos empregos passa por crise e as incertezas aumentam, não é o melhor a se fazer.
A prioridade sempre deve ser o longo prazo, prezando pela reserva financeira, para o caso de emergências, e pelo aumento da renda, para a melhora da situação financeira.