Conheça mais sobre a montadora General Motors e seus benefícios
A General Motors foi a primeira montadora a se instalar no Brasil, em janeiro de 1925, em um galpão no bairro do Ipiranga, em São Paulo, para montar em CKD, veículos comerciais com a marca Chevrolet. Em setembro daquele ano lançou seu primeiro veículo no País, um furgão de entregas urbanas, dois anos depois já havia montado 25 mil unidades. Em outubro de 1928, começou a produzir já em São Caetano do Sul, fábrica que só seria oficialmente inaugurada em 1930. A montadora de origem norte-americana seguiu produzindo veículos comerciais, como o primeiro ônibus com carroceria fabricada aqui até 1968 quando em novembro, lançou o primeiro carro de passageiros Chevrolet produzido no Brasil, o Opala, com quatro portas.
Na época a estrutura da GM era composta de duas fábricas, a de São Caetano e a São José dos Campos, inaugurada em 1959 como fundição e fábrica de motores. Uma linha de montagem de carros só seria implantada no Vale do Paraíba em 1970 para a GM lançar seu primeiro carro pequeno, o Chevette, que chegaria ao mercado em 1973. No primeiro ano da década de 1980, a GMB já havia produzido dois milhões de veículos no Brasil. O Monza, um dos clássicos da empresa, só seria lançado em maio 1982 e, em julho, apenas dois meses depois, alcançou a marca de 10.000 unidades vendidas.
A General Motors foi a primeira montadora a se instalar no Brasil
O Chevette foi líder de vendas em 1983 com um total de 85.894 unidades comercializadas no ano. No ano seguinte foi à vez da liderança em vendas do Monza com um total de 53.022 unidades comercializadas no ano. No início dos anos 1990, após 23 anos ininterruptos de produção, o Opala saiu de linha após mais de um milhão de unidades produzidas. Em 1993, foi à vez do Chevette, o representante da montadora no programa de carro popular do então presidente Itamar Franco, sair de linha após a produção de 1.600.000 unidades do modelo. Naquele mesmo ano a GM havia fabricado o Monza número 750.000 e lançado o Vectra. Em 1994, foi lançado o Corsa, com muito alvoroço no mercado, fila de compradores e ágio, o que obrigou o então vice-presidente da GMB, André Beer ir a televisão anunciar que a fábrica aumentaria a produção e pedindo para a população não pagar ágio pelo modelo. Ainda em 1994 lançaria o Corsa GL 1.4 e o hatchback Astra GLS, importado da então subsidiária alemã Opel. No ano seguinte foi a vez da S10, a primeira pick-up do segmento compacto produzida no Brasil, a versão 5 portas do Corsa GL 1.4, o utilitário esportivo Blazer, a pick-up S10 cabine estendida e o Corsa Sedan GL e GLS, com motor 1.6 cv. O Monza só sairia de linha em 1996.
Atualmente, a estrutura produtiva da montadora conta com três complexos industriais que produzem veículos – São Caetano do Sul e São José dos Campos, no estado de São Paulo, e, Gravataí, no Rio Grande do Sul (inaugurada para produzir o Celta no ano 2000) – e outras unidades em Mogi das Cruzes (fábrica de componentes estampados e subconjuntos), Sorocaba (Centro Logístico Chevrolet), Indaiatuba (Campo de Provas da Cruz Alta) e a mais nova fábrica em Joinville (SC), para a produção dos motores 1.0 e 1.4 litros e cabeçotes de alumínio. O portfólio da montadora, no entanto, ficou defasado e, em 2009 incluía veteranos com mais de 15 anos de mercado como o Astra, a Blazer e a S10. A defasagem do portfólio de veículos, a GM que em 2007 a ocupava a segunda posição no ranking nacional de fabricantes de veículos com uma fatia de 22,4% das vendas, fez com que perdesse fatias importantes do mercado e, hoje ocupa o terceiro lugar, com sua participação reduzida para 17,9% no mercado de automóveis e utilitários, atrás da Fiat (22,6%) e da Volkswagen (19,9%).
A montadora quer mudar isso e, desde setembro de 2011 quando o Cruze substituiu o Vectra, reformulou toda a linha de automóveis e lançou 10 modelos, um em média a cada dois meses. Todos modelos com plataforma global. No conceito de plataforma, o mesmo veículo é produzido em vários locais do mundo, respeitando as peculiaridades de cada região é uma estratégia das montadoras mundo afora para diminuir o tempo de lançamento de novos produtos, reduzir custos, complexidade de produção simplificando processos e melhorar a eficiência para serem mais competitivas. Em outras palavras: carros feitos exclusivamente para o mercado brasileiro, com engenharia local não existirão mais e, não só na GM.
O primeiro veículo global, feito no Brasil, foi o sedã Cobalt, apresentado em novembro de 2011. Os outros foram a minivan Spin, o utilitário Trail Blazer, o sedã Prisma e o compacto Onix. Outro veículo global, feito localmente é a S10, produzida também na fábrica da Tailândia. Ao fabricá-la no Brasil a GM Conquista o status de abrigar um dos cinco centros mundiais na criação e desenvolvimento de veículos, nos campos da engenharia, design e manufatura global da corporação General Motors.
Chevrolet Onix
O Onix, fabricado em Gravataí (RS), é o mais bem-sucedido desse novo portfólio: desde que chegou às revendas, em outubro de 2012, respondeu por 24% das vendas da marca até o primeiro trimestre de 2013. Ano este que será o primeiro cheio com a linha de veículos Chevrolet completa.
O Onix, fabricado em Gravataí (RS), é o mais bem-sucedido do novo portfólio da GM
O Brasil, que respondia por 3% das vendas globais da GM global, em 2008, mais que dobrou sua contribuição e, em 2012 foi responsável por 7% dos veículos produzidos pelo grupo, o que levou a subsidiária brasileira a ocupar a terceira posição na corporação, atrás apenas dos Estados Unidos e China. A meta para o País é atingir a marca de 700 mil unidades comercializadas em 2013, volume 9% acima do obtido no ano passado. De 1º de janeiro a 30 de março, a marca liderou as vendas de automóveis no varejo, com uma fatia média de 20,5%. No ranking dos modelos de veículos novos mais vendidos o Onix ocupa a 5ª posição com 34.375 unidades vendidas. O Celta vem em 11o com 25.326 unidades e o Classic ocupa a 12a com 23.302 unidades vendidas no período.