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Na época a estrutura da GM era composta de duas fábricas, a de São Caetano e a São José dos Campos, inaugurada em 1959 como fundição e fábrica de motores. Uma linha de montagem de carros só seria implantada no Vale do Paraíba em 1970 para a GM lançar seu primeiro carro pequeno, o Chevette, que chegaria ao mercado em 1973. No primeiro ano da década de 1980, a GMB já havia produzido dois milhões de veículos no Brasil. O Monza, um dos clássicos da empresa, só seria lançado em maio 1982 e, em julho, apenas dois meses depois, alcançou a marca de 10.000 unidades vendidas.
A General Motors foi a primeira montadora a se instalar no Brasil
O Chevette foi líder de vendas em 1983 com um total de 85.894 unidades comercializadas no ano. No ano seguinte foi à vez da liderança em vendas do Monza com um total de 53.022 unidades comercializadas no ano. No início dos anos 1990, após 23 anos ininterruptos de produção, o Opala saiu de linha após mais de um milhão de unidades produzidas. Em 1993, foi à vez do Chevette, o representante da montadora no programa de carro popular do então presidente Itamar Franco, sair de linha após a produção de 1.600.000 unidades do modelo. Naquele mesmo ano a GM havia fabricado o Monza número 750.000 e lançado o Vectra. Em 1994, foi lançado o Corsa, com muito alvoroço no mercado, fila de compradores e ágio, o que obrigou o então vice-presidente da GMB, André Beer ir a televisão anunciar que a fábrica aumentaria a produção e pedindo para a população não pagar ágio pelo modelo. Ainda em 1994 lançaria o Corsa GL 1.4 e o hatchback Astra GLS, importado da então subsidiária alemã Opel. No ano seguinte foi a vez da S10, a primeira pick-up do segmento compacto produzida no Brasil, a versão 5 portas do Corsa GL 1.4, o utilitário esportivo Blazer, a pick-up S10 cabine estendida e o Corsa Sedan GL e GLS, com motor 1.6 cv. O Monza só sairia de linha em 1996.
Atualmente, a estrutura produtiva da montadora conta com três complexos industriais que produzem veículos – São Caetano do Sul e São José dos Campos, no estado de São Paulo, e, Gravataí, no Rio Grande do Sul (inaugurada para produzir o Celta no ano 2000) – e outras unidades em Mogi das Cruzes (fábrica de componentes estampados e subconjuntos), Sorocaba (Centro Logístico Chevrolet), Indaiatuba (Campo de Provas da Cruz Alta) e a mais nova fábrica em Joinville (SC), para a produção dos motores 1.0 e 1.4 litros e cabeçotes de alumínio. O portfólio da montadora, no entanto, ficou defasado e, em 2009 incluía veteranos com mais de 15 anos de mercado como o Astra, a Blazer e a S10. A defasagem do portfólio de veículos, a GM que em 2007 a ocupava a segunda posição no ranking nacional de fabricantes de veículos com uma fatia de 22,4% das vendas, fez com que perdesse fatias importantes do mercado e, hoje ocupa o terceiro lugar, com sua participação reduzida para 17,9% no mercado de automóveis e utilitários, atrás da Fiat (22,6%) e da Volkswagen (19,9%).
A montadora quer mudar isso e, desde setembro de 2011 quando o Cruze substituiu o Vectra, reformulou toda a linha de automóveis e lançou 10 modelos, um em média a cada dois meses. Todos modelos com plataforma global. No conceito de plataforma, o mesmo veículo é produzido em vários locais do mundo, respeitando as peculiaridades de cada região é uma estratégia das montadoras mundo afora para diminuir o tempo de lançamento de novos produtos, reduzir custos, complexidade de produção simplificando processos e melhorar a eficiência para serem mais competitivas. Em outras palavras: carros feitos exclusivamente para o mercado brasileiro, com engenharia local não existirão mais e, não só na GM.
O primeiro veículo global, feito no Brasil, foi o sedã Cobalt, apresentado em novembro de 2011. Os outros foram a minivan Spin, o utilitário Trail Blazer, o sedã Prisma e o compacto Onix. Outro veículo global, feito localmente é a S10, produzida também na fábrica da Tailândia. Ao fabricá-la no Brasil a GM Conquista o status de abrigar um dos cinco centros mundiais na criação e desenvolvimento de veículos, nos campos da engenharia, design e manufatura global da corporação General Motors.
O Onix, fabricado em Gravataí (RS), é o mais bem-sucedido desse novo portfólio: desde que chegou às revendas, em outubro de 2012, respondeu por 24% das vendas da marca até o primeiro trimestre de 2013. Ano este que será o primeiro cheio com a linha de veículos Chevrolet completa.
O Onix, fabricado em Gravataí (RS), é o mais bem-sucedido do novo portfólio da GM
O Brasil, que respondia por 3% das vendas globais da GM global, em 2008, mais que dobrou sua contribuição e, em 2012 foi responsável por 7% dos veículos produzidos pelo grupo, o que levou a subsidiária brasileira a ocupar a terceira posição na corporação, atrás apenas dos Estados Unidos e China. A meta para o País é atingir a marca de 700 mil unidades comercializadas em 2013, volume 9% acima do obtido no ano passado. De 1º de janeiro a 30 de março, a marca liderou as vendas de automóveis no varejo, com uma fatia média de 20,5%. No ranking dos modelos de veículos novos mais vendidos o Onix ocupa a 5ª posição com 34.375 unidades vendidas. O Celta vem em 11o com 25.326 unidades e o Classic ocupa a 12a com 23.302 unidades vendidas no período.
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